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A crise da República Oligárquica e a Era Vargas



Em 1922, no ano do centenário daindependência do Brasil, foi fundado o Partido Comunista Brasileiro (PCB). Os líderes do novo partido vieram do anarquismomas dessa vez tinham o apoio internacional da Terceira Internacional em Moscou. A União Soviética confiou ao PCB a tarefa de trazer aexperiência russa com o comunismo para países na América Latina.

Também em 1922 aconteceu a famosa Semana de Arte Moderna. Respondendo às regras rígidas do Parnasianismo, escritores e artistas brasileiros declararam a separação doestilo europeu para criar um estilo próprio, brasileiro. A semana, mais do que tudo,mostrou a vontade de mudança do arcaico para a vanguarda.


Finalmente, o Tenentismo se organizou em1922. A camada média do exército, representada por tenentes e capitães, formaram uma forte força reformista no país. Visavam a ascensão militar, econômica esocial, o fim da república oligárquica e o voto secreto a fim de 'moralizar' o país.


Epitácio Pessoa, o nono presidente e simpatizante com os paulistas, viu o início dotenentismo com o episódio do 18 do Forte em Copacabana. Artur Bernardes, de Minas, tinha ganhado a eleição contra Nilo Peçanha mas os tenentes queriam empossar Peçanha pondo um fim na oligarquia. O resultado foram 17 mortos que se tornaram mártires para a causa.


Organizaram-se então duas famosas colunas. A Coluna Paulista liderada por Miguel Costa precisou fugir de São Paulo. A Coluna Gaúcha liderada por Luís Carlos Prestes encontra-se com a de São Paulo formando a temida Coluna Prestes que seguiu viajando pelo Brasil sem nunca perder uma batalha. Após três anos, cansados e desgastados, fogem pra Bolívia onde Prestes entra em contato comidéias marxistas. Ao voltar de sua fuga, a maioria da coluna retorna o 'braço armado' de Vargas. Prestes, noentanto, será a pedra no sapato de Vargas.



A chamada Era Vargas está dividida em três momentos: Governo Provisório, Governo Constitucional e Estado Novo. 


O período inaugurou um novo tipo de Estado, denominado “Estado de compromisso”, em razão do apóio de diversas forças sociais e políticas: as oligarquias dissidentes, classes médias, burguesia industrial e urbana, classe trabalhadora e o Exército. Neste “Estado de compromisso” não existia nenhuma força política hegemônica, possibilitando o fortalecimento do poder pessoal de Getúlio Vargas. Governo Provisório ( 1930/1934 ). 


Aspectos políticos e econômicos No plano político, o governo provisório foi marcado pela Lei Orgânica, que estabelecia plenos poderes a Vargas. Os órgão legislativos foram extintos, até a elaboração de uma nova constituição para o país. 


Desta forma, Vargas exerce o poder executivo e o Legislativo. Os governadores perderam seus mandatos – por força da Revolução de 30 – seu nomeados em seus lugares os interventores federais ( que eram escolhidos pelos tenentes ). 


A economia cafeeira receberá atenções por parte do governo federal. Para superar os efeitos da crise de 1929, Vargas criou o Conselho Nacional do Café, reeditando a política de valorização do café ao comprar e estocar o produto. 


O esquema provocou a formação de grandes estoques, em razão da falta de compradores, levando o governo a realizar a queima dos excedentes. Houve um desenvolvimento das atividades industriais, principalmente no setor têxtil e no de processamento de alimentos. Este desenvolvimento explica-se pela chamada política de substituição de importações.

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