10 curiosidades sobre Getúlio Vargas
Marcadores: Curiosidades da História | às 15:05
1. Getúlio
tinha 1,60 metro e detestava sua altura — por isso, os fotógrafos oficiais
eram obrigados a usar um truque para tentar mostrá-lo maior do que era.
2. Antes de
chegar à presidência, ele foi ministro da Fazenda de Washington Luís,
presidente que o depôs e o mandou para o exílio.
3. Em 1934,
circulava em Belo Horizonte a "Revista de Minas". Quando chegou a
notícia de que Getúlio havia escolhido Virgílio de Melo Franco para
governador, os editores fizeram a seguinte chamada de capa: "Virgílio, o
governador". Na manhã da circulação, veio o desmentido. O indicado, na
verdade, fora Benedito Valadares. A "Revista de Minas" não podia
mais mudar a capa. Fizeram um carimbo enorme, na medida da manchete, e
chancelaram embaixo: "do coração dos mineiros".
4. Em 1936,
Getúlio entregou a alemã Olga Benário, mulher do líder comunista Luís Carlos
Prestes, ao governo de Hitler. Judia e comunista, Olga morreu na câmara de
gás de um campo de concentração, em 1942.
5. O
presidente era chamado de Pai dos Pobres.
6. Durante o Estado Novo, Vargas
determinou que as repartições públicas tivessem um retrato do Presidente da
República na parede. Em 1945, Getúlio Vargas foi deposto e suas fotos foram
retiradas. Reeleito em 1950, os retratos voltaram. Isso inspirou uma música
de muito sucesso, feita em 1951. "Retrato do velho", de Haroldo
Lobo e Marino Pinto, foi interpretada por Francisco Alves. Getúlio detestou
ser chamado de velho. Conheça a letra:
Bota o retrato do velho outra vez Bota no mesmo lugar O sorriso do velhinho Faz a gente trabalhar, oi! Eu já botei o meu E tu não vais botar? Já enfeitei o meu E tu vais enfeitar? O sorriso do velhinho Faz a gente se animar, oi!
7. Em 1953,
Getúlio foi convidado para a cerimônia de coroação da rainha Elizabeth II, da
Inglaterra. Como presente, ele lhe entregou um colar e um par de brincos. O
colar pesava 300 gramas, com 10 águas-marinhas de 120 quilates e 647
brilhantes.
8. Getúlio sofria
de artrite.
9. Ele
gostava de jogar golfe na companhia de amigos. Para isso, dispunha de tacos
fabricados na Inglaterra e todas as bolas tinham impresso em vermelho o seu
nome.
10. Getúlio se
considerava "pouco supersticioso". Ele dizia ter simpatia apenas
pelo número 13.
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A crise da República Oligárquica e a Era Vargas
Marcadores: Aula Interativa | às 14:59
Em 1922, no ano do centenário daindependência do Brasil, foi fundado
o Partido Comunista Brasileiro (PCB). Os líderes do novo partido
vieram do anarquismomas dessa vez tinham o apoio internacional da Terceira
Internacional em Moscou. A União Soviética confiou ao PCB a tarefa de trazer
aexperiência russa com o comunismo para países na América Latina.
Também em 1922 aconteceu a famosa Semana de Arte Moderna. Respondendo às regras rígidas do Parnasianismo, escritores e artistas brasileiros declararam a separação doestilo europeu para criar um estilo próprio, brasileiro. A semana, mais do que tudo,mostrou a vontade de mudança do arcaico para a vanguarda.
Finalmente, o Tenentismo se organizou em1922. A camada média do exército, representada por tenentes e capitães, formaram uma forte força reformista no país. Visavam a ascensão militar, econômica esocial, o fim da república oligárquica e o voto secreto a fim de 'moralizar' o país.
Epitácio Pessoa, o nono presidente e simpatizante com os paulistas, viu o início dotenentismo com o episódio do 18 do Forte em Copacabana. Artur Bernardes, de Minas, tinha ganhado a eleição contra Nilo Peçanha mas os tenentes queriam empossar Peçanha pondo um fim na oligarquia. O resultado foram 17 mortos que se tornaram mártires para a causa.
Organizaram-se então duas famosas colunas. A Coluna Paulista liderada por Miguel Costa precisou fugir de São Paulo. A Coluna Gaúcha liderada por Luís Carlos Prestes encontra-se com a de São Paulo formando a temida Coluna Prestes que seguiu viajando pelo Brasil sem nunca perder uma batalha. Após três anos, cansados e desgastados, fogem pra Bolívia onde Prestes entra em contato comidéias marxistas. Ao voltar de sua fuga, a maioria da coluna retorna o 'braço armado' de Vargas. Prestes, noentanto, será a pedra no sapato de Vargas.
A chamada Era Vargas está dividida em três momentos: Governo Provisório, Governo Constitucional e Estado Novo.
O período inaugurou um novo tipo de Estado, denominado “Estado de compromisso”, em razão do apóio de diversas forças sociais e políticas: as oligarquias dissidentes, classes médias, burguesia industrial e urbana, classe trabalhadora e o Exército. Neste “Estado de compromisso” não existia nenhuma força política hegemônica, possibilitando o fortalecimento do poder pessoal de Getúlio Vargas. Governo Provisório ( 1930/1934 ).
Aspectos políticos e econômicos No plano político, o governo provisório foi marcado pela Lei Orgânica, que estabelecia plenos poderes a Vargas. Os órgão legislativos foram extintos, até a elaboração de uma nova constituição para o país.
Desta forma, Vargas exerce o poder executivo e o Legislativo. Os governadores perderam seus mandatos – por força da Revolução de 30 – seu nomeados em seus lugares os interventores federais ( que eram escolhidos pelos tenentes ).
A economia cafeeira receberá atenções por parte do governo federal. Para superar os efeitos da crise de 1929, Vargas criou o Conselho Nacional do Café, reeditando a política de valorização do café ao comprar e estocar o produto.
O esquema provocou a formação de grandes estoques, em razão da falta de compradores, levando o governo a realizar a queima dos excedentes. Houve um desenvolvimento das atividades industriais, principalmente no setor têxtil e no de processamento de alimentos. Este desenvolvimento explica-se pela chamada política de substituição de importações.
Também em 1922 aconteceu a famosa Semana de Arte Moderna. Respondendo às regras rígidas do Parnasianismo, escritores e artistas brasileiros declararam a separação doestilo europeu para criar um estilo próprio, brasileiro. A semana, mais do que tudo,mostrou a vontade de mudança do arcaico para a vanguarda.
Finalmente, o Tenentismo se organizou em1922. A camada média do exército, representada por tenentes e capitães, formaram uma forte força reformista no país. Visavam a ascensão militar, econômica esocial, o fim da república oligárquica e o voto secreto a fim de 'moralizar' o país.
Epitácio Pessoa, o nono presidente e simpatizante com os paulistas, viu o início dotenentismo com o episódio do 18 do Forte em Copacabana. Artur Bernardes, de Minas, tinha ganhado a eleição contra Nilo Peçanha mas os tenentes queriam empossar Peçanha pondo um fim na oligarquia. O resultado foram 17 mortos que se tornaram mártires para a causa.
Organizaram-se então duas famosas colunas. A Coluna Paulista liderada por Miguel Costa precisou fugir de São Paulo. A Coluna Gaúcha liderada por Luís Carlos Prestes encontra-se com a de São Paulo formando a temida Coluna Prestes que seguiu viajando pelo Brasil sem nunca perder uma batalha. Após três anos, cansados e desgastados, fogem pra Bolívia onde Prestes entra em contato comidéias marxistas. Ao voltar de sua fuga, a maioria da coluna retorna o 'braço armado' de Vargas. Prestes, noentanto, será a pedra no sapato de Vargas.
A chamada Era Vargas está dividida em três momentos: Governo Provisório, Governo Constitucional e Estado Novo.
O período inaugurou um novo tipo de Estado, denominado “Estado de compromisso”, em razão do apóio de diversas forças sociais e políticas: as oligarquias dissidentes, classes médias, burguesia industrial e urbana, classe trabalhadora e o Exército. Neste “Estado de compromisso” não existia nenhuma força política hegemônica, possibilitando o fortalecimento do poder pessoal de Getúlio Vargas. Governo Provisório ( 1930/1934 ).
Aspectos políticos e econômicos No plano político, o governo provisório foi marcado pela Lei Orgânica, que estabelecia plenos poderes a Vargas. Os órgão legislativos foram extintos, até a elaboração de uma nova constituição para o país.
Desta forma, Vargas exerce o poder executivo e o Legislativo. Os governadores perderam seus mandatos – por força da Revolução de 30 – seu nomeados em seus lugares os interventores federais ( que eram escolhidos pelos tenentes ).
A economia cafeeira receberá atenções por parte do governo federal. Para superar os efeitos da crise de 1929, Vargas criou o Conselho Nacional do Café, reeditando a política de valorização do café ao comprar e estocar o produto.
O esquema provocou a formação de grandes estoques, em razão da falta de compradores, levando o governo a realizar a queima dos excedentes. Houve um desenvolvimento das atividades industriais, principalmente no setor têxtil e no de processamento de alimentos. Este desenvolvimento explica-se pela chamada política de substituição de importações.
Resumos parte 1
Marcadores: Resumos | às 07:18
Capítulo
1
Getúlio Dornellas Vargas, quarto filho do general Manoel do
Nascimento Vargas, havia sido preparado para ser militar, mas o futuro lhe
preparou algo surpreendente.
Ele será o ditador do Novo Estado, dará origem a uma
revolução, uma verdadeira jogada de mestre originada através da política do
Café com Leite, entre São Paulo e minas Gerais, que o envolveu mesmo ele sendo
do Rio Grande do Sul.
Gabriel, um gaúcho de 6 anos, viu seu pai morrer. O garoto
ainda viveria muito, um século talvez. Seu filho lançará um livro que narrará a
morte de Horácio Enéas Flores.
“Uma época de
Revolução de 3 de outubro de 1930, comandada por ele, Getúlio, e articulada por
seus amigos, Osvaldo Aranha e João Neves da Fontoura com mineiros e paraibanos,
esmagará, sepultando a política do
‘café-com-leite’, a alternância no poder central, com raras exceções, de
políticos de São Paulo e Minas Gerais.” (página 8)
Capítulo 2
Getúlio nasceu em 19 de abril de 1882, estava com 54 anos,
era um homem bem informado e estava a espera de João Neves. Sentia falta dele,
mas não falava.
Ele havia aprendido muita coisa com várias pessoas, e sabia
de tudo que a população brasileira passava, de toda sua miséria, e tinha a
certeza de que o Brasil não iria evoluir sem a industrialização.
João Neves havia criado um livro contra o governo de
Getúlio, mas Vargas não dava muita importância para isto.
O irmão mais velho de Gabriel exerceu o papel de jornalista
no Diário do Interior, as notícias sempre chegavam rápido a casa do garoto,
então ele sabia de tudo que estava acontecendo.
“João Neves
carregara a Revolução de 1930 nas costas, mas não soubera compreender os seus
desdobramentos. Tentara ignorar que uma verdadeira revolução dificilmente
consegue evitar os expurgos, os excessos e o terror.” (página 14)
Capítulo 3
O Brasil estava com um grande número de conflitos. Houve os
18 do Forte, conflito onde todos os 18 jovens envolvidos morreram. Getúlio
havia assistido toda a confusão de longe, no Rio Grande do Sul.
Gabriel ouvia muitas histórias pelas ruas de Santa Maria.
Em 1926 ocorreu naquela mesma cidade um tiroteio. O combate durou 26 horas.
“A vida, dirá um
dia Getúlio, um tecido de fios e de vidas partindo de lugares muito diferentes
em busca de uma mesma luz misteriosa, a luz que dá sentido.” (página 19)
Capítulo
4
João Neves não sabia como seria encontrar com Getúlio, e de
alguma forma também sentia saudades. Lembrava-se de como o havia conhecido, de
1930, pensava em tudo.
Ele havia sido traído em 07 de outubro de 1930 por Vargas,
pois Getúlio iria seguir para o campo de operações, mas deixou o governo do Rio
Grande do Sul com Osvaldo Aranha, e não
nas suas mãos. Vargas logo tratou de corrigir o erro, mas não conseguiu.
Neves estava atrasado e sabia que Getúlio não gostava de
atrasos, então se apressou.
Gabriel se apaixonou por uma trapezista do circo que esteve
em Santa Maria em 1926, quando ele tinha 14 anos. Então decide seguir o circo,
mas não consegue conquistar a amada.
“A revolução não
foi feita para perdoar, mas para punir.” (página 25)
Capitulo 5
Com o objetivo de fazer com que Artur Bernardes renuncie o poder, o gaúcho Isidoro Dias Lopes comanda uma rebelião em São Paulo. Fernando Prestes foi convidado a assumir, mas disse que só iria aceitar se Carlos de Campos também renunciasse.
Aviões do exército bombardeiam a cidade de São Paulo causando muito pânico. Um dos destaques da revolta foi Joaquim Távora.
Em Três Lagoas, a revolta sofreu a pior de suas derrotas,
onde boa parte do seu batalhão morreu ou ficou ferido.
Estes tenentes então se unem a Luis Carlos Prestes e forma a Coluna Prestes. O grande objetivo da coluna era derrubar o governo. Com esta jornada pelo Brasil, os integrantes da coluna puderam perceber como estava o país e toda a sua pobreza. A Coluna Preste não venceu a guerra, mas mostrou os tenentes um Brasil com muita desigualdade.
Gabriel acabara
de perder seu emprego por ter ido atrás da trapezista. Estava escrevendo para o
tio, seu grande sonho era estudar no Colégio Militar de Porto Alegre, mas
lembrou-se que o tio não recebia salário fixo por ser pintor, e o que ganhava
poderia não ser suficiente, então rasgou a carta.
”A coluna Prestes não venceu a guerra.Revelou o Brasil para os tenente que pensavam conhecê-lo como ninguém.Eles mergulhavam na aventura com muitas certezas.Saíram dela cheio de dúvidas e de cicatrizes.Nunca mais seriam os mesmos.Nem o Brasil.Haviam passado do mapa à realidade.”(página 33).
”A coluna Prestes não venceu a guerra.Revelou o Brasil para os tenente que pensavam conhecê-lo como ninguém.Eles mergulhavam na aventura com muitas certezas.Saíram dela cheio de dúvidas e de cicatrizes.Nunca mais seriam os mesmos.Nem o Brasil.Haviam passado do mapa à realidade.”(página 33).
Capitulo 6
Com a demora de Neves, Getulio começou a achar que ele não
viria mais, então voltou a sentir o mesmo que na infância, a solidão, pois
quando pequeno não gostava de fazer nada com os meninos da sua idade. Continuou
a esperar João e uma lembrança veio em sua mente, quando foi candidato à
presidência.
Isto teve início quando Washington Luis, atual presidente da república, rompendo a política do Café-com-Leite, indicou Julio Preste de Albuquerque para ser o seu sucessor. Neste mesmo tempo, João Neves estava tentando convencer Getúlio a se candidatar, mas isto só seria possível se Minas Gerais o apoia-se.
O secretario do Interior do Governo de Minas Gerais, Francisco Campos envia uma carta a João Neves comunicando que iria apoiar a candidatura de Getúlio ou a de Borges de Medeiros.
As coisas parecem estar indo no caminho certo para Vargas. Borges não aceitou a proposta, e Washington Luis estava com dificuldades em ajudar Júlio Prestes na campanha. O escolhido para vice-presidente foi João Pessoa, da Paraíba. O acordo entre estes três estados chamou-se Aliança Liberal.
O exército precisava de voluntários, então com 15 anos,
Gabriel entra para o exercito, mesmo não tendo a idade suficiente para isto.
Ele foi chamado para limpar as escarradeiras, esta foi sua primeira missão.
“Ele se equilibra prazerosamente entre os emissários do ‘Enguia’, apelido do escorregadio mineiro Antônio Carlos, os lances do ‘Mandão’, Washington Luís, famoso por outra frase sutil, ‘comigo é na madeira’, a hesitação do ‘Getúlio’, como Vargas ficará conhecido, ‘capaz de tirar as meias sem descalçar os sapatos’. (página 42)
Capitulo 7
A cada minuto que
passa, Getúlio tem a certeza que Neves não viria mais, chamou-lhe de indeciso
mentalmente, e o criticou.
Em 5 de janeiro
de 1933 Góis Monteiro procurou Getúlio para mostrar uma carta assinada por Srs.
Neves, Pilla e Mélega, que eram representantes da frente única, convidados para
participar de um movimento a fim de derrubar o atual governo e substituí-lo por
um governo coletivo até um constituinte.
Para tentar acusar mais ainda a Aliança
Liberal, apoiadores de Prestes enviaram um telegrama ao Ministro da Justiça
contando fatos fictícios ou aumentando a gravidade dos acontecimentos. O
jornalista Aurino de Morais, então conta outra versão onde ele defendia a
Aliança Liberal.
Nas eleições, os políticos como sempre
usaram as fraudes.
A vida no exercido era um pouco complicada, mas Gabriel mesmo assim
estava feliz. Ele pensa em subir na carreira, pensava nas gurias e nas folgas.
“Diz ao Jornal do Comércio que será legitimo a sociedade
responder a fraude com a ‘força de sua vontade soberana’. Ou seja, com a força
das armas. Só admite a derrota dentro da legaTlidade. Quer um jogo limpo.” (página
62)
A era Vargas
Marcadores: Aula Interativa | às 09:02
-1930:
1)A chegada de Vargas ao poder.
2)Formação de Três governos:
3)Primeiro Governo -30 a 14 (Governo Provisório)
4)Segundo Governo - 34 a 37
5)Ditadura- 37 a 45
-Governo Provisório:
1)Ação de governo- nomeia interventores para os estados
2)São Paulo- criação da FUP(Frente Única Paulista)
3)Assassinato de MMDC- Eclosão da Revolução
Constitucionalista de 1932(elaboração de uma constituição)
4)Aprovação da Constituição de 1934.
Getulio tenta a reeleição através do voto indireto
- Segundo Governo –
1934
Crise de 29 influencia o Brasil – formação de 2 grupos
políticos:
Integralistas:
Fascismo – Totalitarismo -
Formação do estado – AIB
Aliancistas – Comunismo -
Não existe estado – ANL – Luis Carlos Prestes- Criticas diretamente o
governo- Intentona Comunista- Motim
1938 – Plano Cohen – Estado Novo – Ditadura
Constituição – 1938
Cria o DIP
Populismo – trabalhadores- 1943 – CLT – 1 de Maio – Dia do
Trabalho.
Incentivar a industrialização – Ex. Consolidação da
Siderúrgica Nacional – Vale do Rio Doce - 1945 – Dutra – Queremismo
2 Guerra Mundial–
Getulio Vargas ate 1945.
Resumos
Marcadores: Resumos | às 07:44
Capítulo
1
Getúlio Dornellas Vargas, quarto filho do general Manoel do
Nascimento Vargas, havia sido preparado para ser militar, mas o futuro lhe
preparou algo surpreendente.
Ele será o ditador do Novo Estado, dará origem a uma
revolução, uma verdadeira jogada de mestre originada através da política do
Café com Leite, entre São Paulo e minas Gerais, que o envolveu mesmo ele sendo
do Rio Grande do Sul.
Gabriel, um gaúcho de 6 anos, viu seu pai morrer. O garoto
ainda viveria muito, um século talvez. Seu filho lançará um livro que narrará a
morte de Horácio Enéas Flores.
“Uma época de
Revolução de 3 de outubro de 1930, comandada por ele, Getúlio, e articulada por
seus amigos, Osvaldo Aranha e João Neves da Fontoura com mineiros e paraibanos,
esmagará, sepultando a política do
‘café-com-leite’, a alternância no poder central, com raras exceções, de
políticos de São Paulo e Minas Gerais.” (página 8)
Capítulo 2
Getúlio nasceu em 19 de abril de 1882, estava com 54 anos,
era um homem bem informado e estava a espera de João Neves. Sentia falta dele,
mas não falava.
Ele havia aprendido muita coisa com várias pessoas, e sabia
de tudo que a população brasileira passava, de toda sua miséria, e tinha a
certeza de que o Brasil não iria evoluir sem a industrialização.
João Neves havia criado um livro contra o governo de
Getúlio, mas Vargas não dava muita importância para isto.
O irmão mais velho de Gabriel exerceu o papel de jornalista
no Diário do Interior, as notícias sempre chegavam rápido a casa do garoto,
então ele sabia de tudo que estava acontecendo.
“João Neves
carregara a Revolução de 1930 nas costas, mas não soubera compreender os seus
desdobramentos. Tentara ignorar que uma verdadeira revolução dificilmente
consegue evitar os expurgos, os excessos e o terror.” (página 14)
Capítulo 3
O Brasil estava com um grande número de conflitos. Houve os
18 do Forte, conflito onde todos os 18 jovens envolvidos morreram. Getúlio
havia assistido toda a confusão de longe, no Rio Grande do Sul.
Gabriel ouvia muitas histórias pelas ruas de Santa Maria.
Em 1926 ocorreu naquela mesma cidade um tiroteio. O combate durou 26 horas.
“A vida, dirá um
dia Getúlio, um tecido de fios e de vidas partindo de lugares muito diferentes
em busca de uma mesma luz misteriosa, a luz que dá sentido.” (página 19)
Capítulo
4
João Neves não sabia como seria encontrar com Getúlio, e de
alguma forma também sentia saudades. Lembrava-se de como o havia conhecido, de
1930, pensava em tudo.
Ele havia sido traído em 07 de outubro de 1930 por Vargas,
pois Getúlio iria seguir para o campo de operações, mas deixou o governo do Rio
Grande do Sul com Osvaldo Aranha, e não
nas suas mãos. Vargas logo tratou de corrigir o erro, mas não conseguiu.
Neves estava atrasado e sabia que Getúlio não gostava de
atrasos, então se apressou.
Gabriel se apaixonou por uma trapezista do circo que esteve
em Santa Maria em 1926, quando ele tinha 14 anos. Então decide seguir o circo,
mas não consegue conquistar a amada.
“A revolução não
foi feita para perdoar, mas para punir.” (página 25)
Capitulo 5
Com o objetivo de fazer com que Artur Bernardes renuncie o poder, o gaúcho Isidoro Dias Lopes comanda uma rebelião em São Paulo. Fernando Prestes foi convidado a assumir, mas disse que só iria aceitar se Carlos de Campos também renunciasse.
Aviões do exército bombardeiam a cidade de São Paulo causando muito pânico. Um dos destaques da revolta foi Joaquim Távora.
Em Três Lagoas, a revolta sofreu a pior de suas derrotas,
onde boa parte do seu batalhão morreu ou ficou ferido.
Estes tenentes então se unem a Luis Carlos Prestes e forma a Coluna Prestes. O grande objetivo da coluna era derrubar o governo. Com esta jornada pelo Brasil, os integrantes da coluna puderam perceber como estava o país e toda a sua pobreza. A Coluna Preste não venceu a guerra, mas mostrou os tenentes um Brasil com muita desigualdade.
Gabriel acabara
de perder seu emprego por ter ido atrás da trapezista. Estava escrevendo para o
tio, seu grande sonho era estudar no Colégio Militar de Porto Alegre, mas
lembrou-se que o tio não recebia salário fixo por ser pintor, e o que ganhava
poderia não ser suficiente, então rasgou a carta.
”A coluna Prestes não venceu a guerra.Revelou o Brasil para os tenente que pensavam conhecê-lo como ninguém.Eles mergulhavam na aventura com muitas certezas.Saíram dela cheio de dúvidas e de cicatrizes.Nunca mais seriam os mesmos.Nem o Brasil.Haviam passado do mapa à realidade.”(página 33).
”A coluna Prestes não venceu a guerra.Revelou o Brasil para os tenente que pensavam conhecê-lo como ninguém.Eles mergulhavam na aventura com muitas certezas.Saíram dela cheio de dúvidas e de cicatrizes.Nunca mais seriam os mesmos.Nem o Brasil.Haviam passado do mapa à realidade.”(página 33).
Capitulo 6
Com a demora de Neves, Getulio começou a achar que ele não
viria mais, então voltou a sentir o mesmo que na infância, a solidão, pois
quando pequeno não gostava de fazer nada com os meninos da sua idade. Continuou
a esperar João e uma lembrança veio em sua mente, quando foi candidato à
presidência.
Isto teve início quando Washington Luis, atual presidente da república, rompendo a política do Café-com-Leite, indicou Julio Preste de Albuquerque para ser o seu sucessor. Neste mesmo tempo, João Neves estava tentando convencer Getúlio a se candidatar, mas isto só seria possível se Minas Gerais o apoia-se.
O secretario do Interior do Governo de Minas Gerais, Francisco Campos envia uma carta a João Neves comunicando que iria apoiar a candidatura de Getúlio ou a de Borges de Medeiros.
Isto teve início quando Washington Luis, atual presidente da república, rompendo a política do Café-com-Leite, indicou Julio Preste de Albuquerque para ser o seu sucessor. Neste mesmo tempo, João Neves estava tentando convencer Getúlio a se candidatar, mas isto só seria possível se Minas Gerais o apoia-se.
O secretario do Interior do Governo de Minas Gerais, Francisco Campos envia uma carta a João Neves comunicando que iria apoiar a candidatura de Getúlio ou a de Borges de Medeiros.
As coisas parecem estar indo no caminho certo para Vargas. Borges não aceitou a proposta, e Washington Luis estava com dificuldades em ajudar Júlio Prestes na campanha. O escolhido para vice-presidente foi João Pessoa, da Paraíba. O acordo entre estes três estados chamou-se Aliança Liberal.
O exército precisava de voluntários, então com 15 anos,
Gabriel entra para o exercito, mesmo não tendo a idade suficiente para isto.
Ele foi chamado para limpar as escarradeiras, esta foi sua primeira missão.
“Ele se equilibra prazerosamente entre os emissários do ‘Enguia’, apelido do escorregadio mineiro Antônio Carlos, os lances do ‘Mandão’, Washington Luís, famoso por outra frase sutil, ‘comigo é na madeira’, a hesitação do ‘Getúlio’, como Vargas ficará conhecido, ‘capaz de tirar as meias sem descalçar os sapatos’. (página 42)
Capitulo 7
A cada minuto que
passa, Getúlio tem a certeza que Neves não viria mais, chamou-lhe de indeciso
mentalmente, e o criticou.
Em 5 de janeiro
de 1933 Góis Monteiro procurou Getúlio para mostrar uma carta assinada por Srs.
Neves, Pilla e Mélega, que eram representantes da frente única, convidados para
participar de um movimento a fim de derrubar o atual governo e substituí-lo por
um governo coletivo até um constituinte.
Para tentar acusar mais ainda a Aliança
Liberal, apoiadores de Prestes enviaram um telegrama ao Ministro da Justiça
contando fatos fictícios ou aumentando a gravidade dos acontecimentos. O
jornalista Aurino de Morais, então conta outra versão onde ele defendia a
Aliança Liberal.
Nas eleições, os políticos como sempre
usaram as fraudes.
A vida no exercido era um pouco complicada, mas Gabriel mesmo assim
estava feliz. Ele pensa em subir na carreira, pensava nas gurias e nas folgas.
“Diz ao Jornal do Comércio que será legitimo a sociedade
responder a fraude com a ‘força de sua vontade soberana’. Ou seja, com a força
das armas. Só admite a derrota dentro da legaTlidade. Quer um jogo limpo.” (página
62)
Hits do Massa - A Era Vargas
Marcadores: Multimídia | às 19:52
Revolução de trinta
O Getúlio vai governar, encerrando
A República Velha
No começo da Era Vargas
Tem São Paulo a se revoltar
Exigindo uma nova constituição
Uma assembléia, acaba aprovando
Era o Populismo, do Vargas começando
Fazendo propaganda, com nosso dinheiro
Ele vai se lançar e o Estado vai aprovar
A Lei Trabalhista, décimo terceiro, o direito à férias
Jornada de oito horas
O voto feminino, secreto e obrigatório
Vargas é popular
A ação integralista é fascista
A aliança nacional é comunista
ocasionando, risco de desordem
Vargas anuncia para o povo
Que vai começar o Estado Novo
Outorgando, uma nova constituição
No contexto externo, a II Guerra
Vargas aguardando, pra obter mais verbas
Junto aos aliados, a FEB ele manda
E em troca ele ganha a Usina de Volta Redonda
No contexto interno, tem uma ditadura
Com departamento, de imprensa e propaganda
Fazendo a censura
Exaltando o governo
Do Getúlio Vargas
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