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Resumos - parte 2


Capítulo 8

      As fraudes eram comuns no Brasil. João Neves tenta convencer Vargas a não se candidatar. Getúlio era uma verdadeira incógnita e gostava de fazer tudo em seu tempo.
A eleição foi marcada para o Carnaval, mais um truque para realizar as tão comuns fraudes.
No Rio Grande do Sul, o resultado da votação foi absurdo, os truques foram muitos e Prestes venceu com mais do dobro de votos de Getúlio.
Aranha diz ao presidente que existiram fraudes em São Paulo, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraná e Sergipe. Azevedo de Lima, fraudes estas que contaminaram o estado gaúcho. Osvaldo se preparava para a Revolução, só pensava nisto.
Em março, houve o reconhecimento da eleição de Júlio Prestes O mesmo pode se dizer de João Neves.
O chefe do PRR manda uma carta para Getúlio, lhe recomendando uma medida moderada em todos os casos.
Getúlio pensava e planejava tudo, enquanto Aranha se agitava.
Gabriel é primeiro-sargento. Todo mundo falava em revolução na rua da praia, mas nada abalava a tranquilidade de Gabriel, que aos 18 anos, vivia além das revoluções.
“João Neves é vulcânico. Getúlio, uma geladeira. Uma geladeira que incendiará o destino de milhões de homens simples. Muitos lutarão pela revolução de Vargas.” (página 78)






Capítulo 9

Washington Luís estava certo de que iria vingar-se de todos que o desafiaram para só depois, então, passar o poder para Júlio Prestes.
O orgulho de João Neves foi atingido pelas piadas dos cariocas.
Em maio, os eleitos seriam reconhecidos, e os perdedores não teriam mais o que fazer. Júlio Prestes é proclamado como presidente eleito. 
Em São Paulo ocorria uma revolução organizada por Siqueira Campos, e foi apoiada por empresários e liberalistas paulistas. O estado estava cheio de conspiradores.
O Brasil é um país católico. As fantasias anarquistas encontram resistência nas crenças religiosas da maioria dos trabalhadores. Há muitas revoluções dentro de uma mesma revolução. 
Getúlio Vargas tem a sua revolução, só que ninguém previa isto. 
Em manifesto Luís Carlos Prestes detona a aliança Liberal e a revolução dos oligarcas, então é exilado.
Enquanto isso tudo acontecia, Getúlio apenas pensava nos atos, e em cada passo que teria que dar até a revolução.
Gabriel pensa que não gostara das ações dos últimos governos da República velha, mesmo assim era feliz.
“Enquanto uns e outros pensam na vanguarda ideal ou possível, Getúlio organizava suas ideias. Ele entende que os males de 40 anos não serão curados de um dia para o outro e menos ainda sem o uso da força.” (página 92)






Capítulo 10

A Paraíba estava enfrentando uma rebelião que tinha o apoio do governo federal. João Pessoa cobrava impostos e fiscaliza a sua arrecadação, mandando cobradores em todas as casas, sem perdoar ninguém. As cobranças de tais resultaram nessa revolução, e outras em todo o mundo.

Epitácio Pessoa e Getúlio Vargas queriam segui a carreira militar, mas por alguns motivos não conseguiram e entraram na política, eram autoritaristas.
Para recuperar as finanças da Paraíba, agitado por incompetência administrativa, João obteve empréstimos no Banco do Brasil. Este minúsculo estado estava desafiando o poder central.

A revolução dá um salto, João Pessoa, durante a comissão executiva, queria que não houvesse uma reeleição, então vota por uma renovação parcial baseado num critério pessoal. Ofendido, José Pereira anuncia Princesa uma cidade independente. Este município recebeu armamentos para combater a Paraíba, e obteve o apoio do governo federal.

João Dantas, membro da família Dantas, que havia sido obrigado a fugir, já que seus membros eram a favor de Pereira, foi para Olinda. Sabendo que João Pessoa estava lá, aproveitou para assassina-lo com tiros no peito. Ninguém sabe ao certo o que João fazia por lá. Este fato foi a gota d’água para a revolução, já que os habitantes de Paraíba estavam indignados.

Em 1934 João Pereira morre, deixando os moradores de Princesa extremamente tristes.

Gabriel lutou contra os revolucionarias, era legalista, e estava no exército de Getúlio contra os paulistas.

“Essa é a Paraíba de 1930: um fervedouro de paixões, de intrigas, de interesses pessoais contrariados, de tendência para atos violentos e de inimizades sem-fim.” (página 98)






Capitulo 11

Na primeira Copa do Mundo de futebol Uruguai vencera. Nesse mesmo tempo, no Brasil uma revolução estava muito próxima de acontecer, mas para que isso realmente ocorresse era necessário dinheiro, e, para Getulio, o momento certo. Era 1930, alguns estados já estavam comprando armamentos, e as dividas com outros paises por conta disso estavam começando a surgir.

Osavaldo Aranha precionou Getulio, Vargas nao da uma resposta e Aranha então se demite da Secretaria do Interior. Este tal momento esperado por Getulio foi o assassinato de Joao Pessoa.

Porto Alegre estava cada vez mais violento e sua população assustada. Com a demição de Osvaldo, os gaúchos não queriam a revolução, porém Neves consegue mudar isto.

Quando parecia que a revolução estava prestes a acontecer, Borges de Medeiros tenta parar o movimento, Osvaldo Aranha então o convence que era o melhor a ser feito. Olegário Maciel também entre para a revolução.

Gabriel se lembra de várias coisas que ele passou, tinha luta, mas ele não sabia se acertava algum tiro em alguém, pois ficava de olho fechado, não levava muito jeito para isso.

"O futuro sabera reconhecer os seus meritos. Às vezes, para melhor avançar, precisamos pegar algumas curvas." (João Neves - pagina 123)






Capitulo 12

A revoluçao ja estava muito perto de acontecer. "A Revolução de 1930 resultara de uma década de intrigas, fraudes, sucessões forçadas e imprevistos" (pagina 126).

Washington Luis chegara ao poder, pois a população não queria mais o governo de Bernardes. A insatisafaçao continuava já que Luis apenas se preocupava na estabilizaçao da economia e no preço do café. Outro fato que tambem causou problemas em seu governo, foi a indicaçao de outro paulista, Julio Prestes, para ser seu sucessor.

A carta que Afranio de Melo Franco enviou para Epitácio Pessoa resultará na revolução de 03 de outubro de 1930, como ele previu, quando Júlio chegou ao poder o movimento teve início.
Gabriel pensava nas dificuldades e na durabilidade de uma das batalhas que já enfrentou e venceu sabia que o pior ainda estava por vir.





Capítulo 13

Getulio ainda estava esperando Neves, tinha a certeza de que o amigo realmente nao viria, mas continuou a aguardar. Enquanto isso folheou mais uma vez o livro Acuso.
Vargas e sua revolução trouxeram muitas melhorias para o Brasil e os trabalhadores, que finalmente tiveram suas leis consolidadas, melhorias estas que nao convenceram Neves.
O movimento nao foi nem militar nem civil, mas sim nacional.  Ele fez mudar o pensamento dos brasileiros, Joao simplesmente nao entendia isto.
Neves não chegava, e Getulio pensava em todo o seu governo.
Gabriel continuava se recordando de suas batalhas. O confronto de Buri foi o mais sangrento, e nele, o tenete e o comandante da Brigada Militar morreram. Alguns homens sempre querem mais comflitos quando um acaba, são realmente apaixonados por aquilo.
"Getulio repete-se: eles nao fizeram uma revolução para acabar com a política do café com leite, mas por ela não ter sido respeitada." (Pagina 137)





Capítulo 14

João Neves não se arrependia de ter escrito o Acuso. “Escrevera o Acuso para dizer claramente que sua revolução havia sido traída pela ‘falta de generosidade, a estupidez das vinganças, a capacidade de intriga, o arrojo das mentiras mais inacreditáveis, a calculadora demora na constitucionalização do país’, resultando na ‘falência fraudulenta’ do movimento renovador por causa da ‘cupidez dos sindicatos latinos’. (página 140)

João Alberto foi nomeado interventor provisório de São Paulo, Neves foi contra tal ato, e queria Plínio Barreto para ocupar o cargo, o que não foi feito, e já nomeado, Alberto comandou um complô contra o chefe da polícia. O interventor foi substituído por Pedro de Toledo.

Estava caminhando pela praia e se recordando de tudo. João nunca entendeu o governo de Vargas, e lembrava-se de que, no período do Estado novo, era contra suas medidas violentas e a censura.

Em 1986, um amigo de Gabriel manda-lhe uma carta relembrando os combates que enfrentaram juntos, e convidando-o para tomar champanha quando estivessem com 100 anos de idade. 




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